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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Índia enfrenta crise por declínio de número de garotas, alerta ONU

Aborto ilegal de bebês do sexo feminino é comum em certas partes do país.
Número de garotas com menos de 6 anos caiu pela quinta década seguida




O declínio no número de garotas indianas, causado pelo aborto ilegal de milhões de bebês, alcançou “proporções de emergência”, motivando um aumento de crimes como sequestros e tráfico de pessoas, alertou a ONU (Organização das Nações Unidas) nesta terça-feira (22).
Apesar de leis que proíbem pais de realizar testes para determinar o gênero de seus filhos ainda em gestação, o feticídio feminino permanece uma prática comum em partes da Índia, onde a preferência por filhos homens é muito maior.
"É tragicamente irônico que o mesmo gênero que cria a vida tenha negado o direito de nascer", disse Lakshmi Puri, vice-diretora-executiva da ONU Mulheres, durante lançamento de um novo estudo sobre proporções de sexos e seleção orientada por gênero.
A cultura da Índia, tradicionalmente dominada por homens, vê garotos como ativos -- provedores que irão sustentar a família, carregar o nome da família e realizar os últimos rituais para seus pais, algo importante em muitas religiões.
As garotas, no entanto, são frequentemente vistas como um passivo, e suas famílias precisam buscar consideráveis recursos para pagar o dote para que tenham um casamento desejável. Em uma cultura que enxerga o sexo antes do casamento, por parte de uma mulher, como uma vergonha para a família, os pais também se preocupam com a segurança delas.
Números
O censo de 2011 da Índia mostrou que, embora a proporção geral entre mulheres e homens tenha melhorado marginalmente desde o último censo, realizado há uma década, nasceram menos meninas do que meninos, e o número de garotas com menos de 6 anos caiu pela quinta década seguida.
"A aguda queda da proporção dos sexos na Índia alcançou proporções de emergência, e ação urgente deve ser tomada para aliviar essa crise", disse Puri.
Um estudo de maio de 2011 publicado no periódico de medicina britânico "Lancet" descobriu que houve aborto de cerca de 12 milhões de fetos do sexo feminino nas últimas três décadas, resultando em uma proporção de 918 garotas para cada 1.000 garotos em 2011, ante 962 em 1981.
Ativistas culpam a ultrassonografia pelo aumento nos abortos, dizendo que a tecnologia é utilizada para descobrir o sexo dos filhos, o que é proibido.

The decline in the number of Indian girls, caused by illegal abortion of millions of babies, reached "emergency proportions", prompting an increase in crimes such as kidnapping and human trafficking, warned the United Nations (UN) on Tuesday (22). 
Despite laws prohibiting parents perform tests to determine the gender of their children yet unborn, female feticide remains common practice in parts of India where a preference for sons is much higher.
"It is tragically ironic that the same genre that creates life denied the right to be born," said Lakshmi Puri, Deputy Executive Director of UN Women, during the launch of a new study on sex ratios and selection-driven genre. 
The culture of India, traditionally dominated by men, sees boys as assets - providers who will support the family, carry on the family name, and perform the last rites for their parents, something important in many religions. 
The girls, however, are often seen as a liability, and their families need to seek considerable resources to pay the dowry for them to have a desirable marriage. In a culture that sees sex before marriage, by a woman, as a shame to the family, parents also worry about their safety. 
numbers 
The 2011 census of India showed that although the overall proportion of women and men has improved marginally since the last census conducted a decade ago, fewer girls were born than boys and the number of girls under six years fell for the fifth next decade. 
"The sharp drop in the sex ratio in India has reached emergency proportions, and urgent action must be taken to alleviate this crisis," Puri said. 
A May 2011 study published in the British medical journal "Lancet" found that there was a miscarriage of about 12 million female fetuses over the past three decades, resulting in a ratio of 918 girls for every 1,000 boys in 2011, compared to 962 in 1981. 
Activists blame the ultrasound by the increase in abortions, saying the technology is used to find out the sex of the children, which is prohibited.

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