A ALEGRIA INVADIU MINHA ALMA

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Big Meu Lindo.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A antiga igreja que abrigava importantes relíquias da cidade, como a pedra fundamental da cidade, os restos mortais do fundador Estácio de Sá e a imagem europeia primitiva de São Sebastião (trazida de Portugal para o Rio de Janeiro pelo próprio Estácio), estava situada no Morro do Castelo e foi construída a mando de Salvador Correia de Sá, primo de Estácio, em 1583, para abrigar as valiosas peças e servir de mausoléu, que assim ajudou a preservar a importante memória da cidade.

Em 1842 a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos assumiu a direção da Igreja de São Sebastião no Morro do Castelo, a pedido do Império do Brasil. O templo, àquela altura, encontrava-se bastante abandonado e a nova direção emprestou um novo dinamismo e força à evangelização, notadamente com as bênçãos das primeiras sextas-feiras, o que acontece tradicionalmente até os dias de hoje com a afluência de uma enorme quantidade de devotos.

As atividades dessa igreja foram encerradas no dia 1 de setembro de 1921, com a missa celebrada para todos os falecidos e cortejo solene acompanhado pelo arcebispo Dom Sebastião Leme, do presidente da república Epitácio Pessoa e do prefeito da cidade do Rio de Janeiro Carlos Sampaio. Com a demolição do Morro do Castelo, para dar lugar às comemorações do primeiro centenário da Independência do Brasil, os freis Capuchinhos tiveram que procurar outro lugar para construir um novo templo religioso, um novo convento e também para abrigar as relíquias históricas da cidade. Por esse motivo a igreja é chamada pelos fiéis de São Sebastião dos Capuchinhos ou Barbadinhos, em razão das longas barbas que possuíam. Com as constantes transformações urbanas, a terra do Morro do Castelo, local que abrigou a antiga igreja, serviu para aterrar outras partes da cidade.

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