A ALEGRIA INVADIU MINHA ALMA

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Big Meu Lindo.

quarta-feira, 13 de junho de 2012


A importância do cão guia na vida dos deficientes visuais


Pular, sentar, fingir de morto, dar a pata… os cães podem fazer isso tudo, até mesmo guiar deficientes visuais. Os cães guias ajudam os seus donos a ter mais segurança na locomoção e a ter mais equilíbrio físico e emocional, além de oferecer sua amizade e companheirismo.

No Brasil, esse auxílio animal é bem raro, mais aos poucos surgem sociedades que desenvolvem treinamento específico para cães, onde poderá avaliar se o animal estará preparado ou não para ser um guia.

Geralmente as raças escolhidas são: Pastor Alemão, Golden Retriever e Retriever do Labrador, porém essas não são as raças padrões para ser utilizado nessa função, em geral, a escolha é feita através do temperamento do cão, desde que ele seja equilibrado, com boa adaptação, inteligente, com facilidade em aprender, enfim levando em conta também o tamanho e o tipo de pelagem.

O candidato a cão guia começa a ser observado desde o nascimento, até a oitava semana de vida, se o animal demonstrar bom temperamento e tiver espírito de liderança, é aprovado e é encaminhado para uma família voluntária para facilitar na socialização e convivência, onde terá que passar por maiores experiências possíveis, ou seja, sair sempre para passear, para diferentes lugares, desde tranqüilos à até movimentados, ter bastante contato com pessoas, entrar em comércios, viajar, enfim..estando em maior interatividade com tudo.

É também nessa família temporária que o animal aprende o que quer dizer “sentar”, “ficar”, “deitar”; e onde ele aprende a rotina de atravessar ruas, a saber se comportar em quaisquer estabelecimento ou ônibus, etc. No período de treinamento, os adestradores, proporcionam aos cães o contato com diversos ambientes e novas situações de uma forma geral, para os animais saber ‘se virar’ em qualquer tipo de acontecimento.

Quando o cão completa um ano, ele começa as reais adaptações para um cão guia, e é sempre acompanhado por um adestrador por mais ou menos três meses, para verificar e fazer correções necessárias e ajudar no aperfeiçoamento do cão.

O adestrador reforçará a direção do cão em linha reta e posicionado à sua esquerda, fazer o “ficar” a qualquer momento, “parar” para atravessar ruas, auxiliar nos desvios de obstáculos e estar aproveitando toda e qualquer situação que surja, durante os treinos.

Após os três meses iniciais, e dependendo da performance do cão, começamos com a adaptação do cão ao uso do peitoral específico de guia, onde ele dever ir se acostumando ao novo material e também deve ter mais atenção e concentração, fazendo os exercícios num percurso mais complicado, diversificando mais situações e reforçando sempre sua atenção aos obstáculos, logo passando por essa fase, o cão já estará pronto para seu próximo dono.

O importante é sempre lembrar que os animais não podem ser tocados na sua “hora de trabalho”, pois qualquer distração irá interromper seu desempenho.

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