A ALEGRIA INVADIU MINHA ALMA

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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Must Refrigerante espumante de uva

Minha irmã comprou Must refrigerante espumante de uva sem álcool, ela sempre lê os rótulos pra saber a origem do produto. Então achou uma boa história...
Peterlongo: Resgate ao glamour das origens ...
Em 1929, a vinícola Peterlongo tinha no mercado um espumante cujo rótulo levava pó de ouro. Um remanescente dessa época está exposto no museu montado no interior da fábrica. O local também lembra que o espumante da marca era servido em banquetes oficiais, o preferido do presidente Getúlio Vargas e utilizado em cerimônias simbólicas como batismos de navios. Essa é a faceta que a atual administração da empresa busca resgatar.

Resultado do sonho de seu fundador, Manoel Peterlongo Filho, um dos raros imigrantes italianos que chegou rico ao Brasil, a vinícola já foi a referência única de espumantes de qualidade no País. Ao completar a portentosa sede, construída com grandes blocos de basalto, no final da década de 20, o empresário tinha em mãos a maior fábrica de espumantes da Amércia Latina, relata João Ferreira, atual supervisor comercial. O criador, no entanto, não podia imaginar os rumos que seu negócio tomaria em sua sucessão. “Ele tinha uma Möet&Chandon na mão e num determinado momento, a partir da década de 70, a empresa vendia praticamente só frisante”.


Quando adquirida da família por investidores em 2002, a ordem foi resgatar o espírito do fundador: investir em espumantes de alta qualidade. Hoje, a empresa já apresenta produtos que competem nesse mercado. A linha top é a Elegance, um champanhe feito pelo método tradicional, com fermentação na garrafa, do qual são fabricadas 11,8 mil garrafas ao ano. A seguir, há a linha Presence, com moscatel e espumante charmat. Outro espumante fino é o Prosecco da empresa.
Em seus rótulos, a Peterlongo faz questão de destacar a palavra “champagne” para denominar os produtos. Apesar de ser um nome protegido pela França por denominação de origem, em geral não podendo ser usado para descrever produtos de fora da região de Champagne, a vinícola de Garibaldi conquistou na justiça, na década de 70, esse direito.
O uso dessa nomenclatura ajuda a resgatar o próprio glamour que o produto Peterlongo possuía. Enquanto valoriza esses espumantes finos, a vinícola mantém, mas busca desassociar seu nome, inclusive retirando-o gradativamente dos rótulos, da sua popular linha de frisantes: a tradicional Espuma de Prata. O foco nos produtos de maior valor agregado tem motivos estratégicos. “Um produto popular deixa margem de 9% a 10% por garrafa e sobre um valor pequeno, enquanto a linha que é a origem da empresa deixa margem de 90%. E o mercado de produtos populares estagnou”, afirma Ferreira. O foco da empresa é conquistar consumidores que, na carona do crescimento do País, estão ascendendo na pirâmide social. “O Sebrae fez uma pesquisa mostrando que o consumo de produtos para as classes A e B cresce acima de 50%, enquanto os produtos para classes baixas acompanhavam o PIB”, cita o supervisor comercial da vinícola.
Mudar a imagem da empresa, desgastada pelo reconhecimento como produtora de vinhos populares, demanda esforço, além da alteração da programação visual de rótulos, por exemplo. Um dos grandes desafios, exemplifica Ferreira, é fazer a equipe de vendas que se acostumou a vender frisantes de baixa qualidade oferecer “champagnes” (com toda a conotação pomposa do termo) voltados a um público consumidor mais exigente.
A estratégia da Peterlongo tem garantido crescimento da empresa. O faturamento que em 2008 foi de cerca de R$ 24 milhões deve passar para R$ 30 milhões neste ano, mesmo com a crise que prejudicou a economia no primeiro semestre. O volume de produção deve passar de 6,2 milhões de garrafas para 7 milhões no período.    
COMENTÁRIOS
Gustavo Luiz Brandelli - 09/11/2009 - 08h08


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