A ALEGRIA INVADIU MINHA ALMA

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quarta-feira, 15 de março de 2017

ACT IN CORCOVADO*ATO NO CORCOVADO


Ato no Corcovado lembra seis anos do início da guerra na Síria.
Um ato para lembrar os seis anos da guerra na Síria reuniu na manhã de hoje (15), no Cristo Redentor, representantes do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), do governo brasileiro, da Arquidiocese do Rio de Janeiro, além de artistas e famílias refugiadas que estão no Brasil. Ao discursar, a representante da Acnur, Isabel Marquez, destacou a situação de tragédia humanitária no país asiático e pediu o empenho internacional contra o agravamento da crise.

Atores, atrizes e cantores acompanharam a manifestação, em que crianças refugiadas do Coro Infantil Coração Jolie cantaram com Elba Ramalho, Tiago Iorc, Maria Gadú e Maria Luiza. Famílias sírias acolhidas pela organização não governamental (ONG) I Know My Rights (Eu Conheço Meus Direitos, em tradução livre) acompanharam a manifestação diante do monumento do Corcovado  e contaram suas histórias.

"Primeiro fomos para o Egito, mas não conseguimos os documentos e viemos para cá. Minha cidade na Síria foi a primeira a entrar em guerra", contou Batul Alhalbaj, de 29 anos. Ela e o marido chegaram ao Brasil há dois anos e cinco meses com uma filha e tiveram mais dois filhos aqui.

Formada em enfermagem, a refugiada lamenta a dificuldade para conseguir trabalhar por causa do idioma. O marido, que é eletricista, aqui trabalha como garçom: "o grande problema para mim é a língua".

Mãe de dois filhos, Tamador Faheraldeen, de 31 anos, também está desempregada. Ela e o marido deixaram a Síria para trás quatro meses depois de o conflito começar. "Saí da Síria porque tínhamos muito medo. Depois que a guerra começou, ficamos quatro meses, mas tivemos muito medo", disse Tamador, que se sente bem recebida no Brasil. "Eu gosto de morar no Brasil. As pessoas têm um coração grande e ajudam muito a gente."


Act in Corcovado remembers six years of the beginning of the war in Syria.
An act to recall the six years of the war in Syria brought together representatives of the United Nations High Commission for Refugees (UNHCR), the Brazilian government, the Archdiocese of Rio de Janeiro, Artists and refugee families who are in Brazil. During the speech, Acnur's representative, Isabel Marquez, highlighted the situation of humanitarian tragedy in the Asian country and called for international commitment against the worsening of the crisis.

Actors, actresses and singers accompanied the demonstration, in which refugee children from the Jolie Heart Children's Choir sang with Elba Ramalho, Tiago Iorc, Maria Gadu and Maria Luiza. Syrian families welcomed by the non-governmental organization I Know My Rights accompanied the demonstration in front of the Corcovado monument and told their stories.

"First we went to Egypt, but we did not get the documents and we came here. My city in Syria was the first to go to war," said Batul Alhalbaj, 29. She and her husband came to Brazil two years and five months ago with a daughter and had two other children here.

Formed in nursing, the refugee regrets the difficulty of being able to work because of the language. The husband, who is an electrician, works here as a waiter: "The big problem for me is the language".

A mother of two, Tamador Faheraldeen, 31, is also unemployed. She and her husband left Syria four months after the conflict began. "I left Syria because we were very scared. After the war began, we stayed for four months, but we were very afraid," said Tamador, who feels welcome in Brazil. "I like to live in Brazil. People have a big heart and they help us a lot."

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