Lindo!!! 💙💛💚❤💙💛💚❤💙💛💚❤
O mundo não é maternal
É bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto. Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas é um erro de cálculo. Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco.
O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso.
Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba.
O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa.
O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não pára para nos ouvir. O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego.
Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta: exclusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo.
Mãe é de graça!
Martha Medeiros.
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The world is not motherly
It is good to have a mother when you are a child, and it is also good when you are an adult. When you're a teenager, you think you'd be better off without it, but it's a miscalculation. Mother is good at any age. Without it, we become orphans of everything, since the outside world is not at all maternal with us.
The world does not care if we are out of order and starving. Do not care if we turn the night on the street, do not give a damn if we are accompanied by bad elements. The world wants to defend yours, not ours.
Mother also wants us to look good, but she is more concerned with our inner cleansing: she does not want us to get drunk, let us smoke, let us drink.
The world looks at us superficially. Can not see through. It does not detect our sadness, our trembling jaw, our abasement. The world does not take away our fever, it does not comb our hair, it does not offer a piece of cake made at home.
The world, when it does not agree with us, punishes us, labels us, excludes us. The world does not have sweetness, it does not have patience, it does not stop to hear us. The world asks how many appliances we have at home and what our level of education, but knows nothing of our childhood fears, our grades in college, how hard it was to get the first job.
Mother is from another world. It is emotionally incorrect: exclusivist, partial, bumpy, brigona, insistent, dramatic, even corruptible if we offer in return some attention. He suffers in his place, he cares for details and tries to guess all our wants, whereas the world itself requires maximum efficiency, selects the most gifted, and charges dearly for its time.
Mother is free!
Martha Medeiros.
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