aproveitavam o dia ensolarado para passear e levar seus filhos para
brincar.
O vendedor de balões havia chegado cedo, aproveitando a clientela
infantil para oferecer seu produto e defender o pão de cada dia.
Como bom comerciante, chamava atenção da garotada soltando balões para que
se elevassem no ar, anunciando que o produto estava à venda.
Não muito longe do carrinho, um garoto negro observava com atenção.
Acompanhou um balão vermelho soltar-se das mãos do vendedor e elevar-se
lentamente pelos ares.
Alguns minutos depois, um azul, logo mais um amarelo, e finalmente um balão de cor branca.
Intrigado, o menino notou que havia um balão de cor preta que o vendedor não soltava. Aproximou-se meio sem jeito e perguntou:
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
O vendedor sorriu, como quem compreendia a preocupação do garoto,
arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava
no ar, disse-lhe:
- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
O menino deu um sorriso de satisfação, agradeceu ao vendedor e saiu
saltitando, para confundir-se com a garotada que coloria o parque
naquela tarde ensolarada.
O preconceito não distingue raça, credo ou cor; somo nós quem distinguimos...
o que vale mesmo é o que temos por dentro!
[Desconheço o Autor]
O preconceito não distingue raça, credo ou cor; somo nós quem distinguimos...
o que vale mesmo é o que temos por dentro!
[Desconheço o Autor]
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