Muito ter no pouco querer

• • Embora eu seja de casta menos abastada
    Meto-me no mundo da dureza
    Não quero mais nada
    Que uma pequena estrada
    Com pássaros a cantar no raiar do sol
    E borboletas azuis a confundir o céu
    Meu Eu aflorado ternamente
    Na essência da sutileza das cores
    Com amor a florescer do coração
    E uma bela canção no cantar de crianças
    A brincar em quintais nas palhaçadas
    Com lápis de cor, amor pinto sim
    Nas manhãs nas tardes e em noites enluaradas
    Ressuscito a criança morta em mim
    Não querendo da vida mais nada.
    Caquito-27/08 2010.-Muito ter no pouco querer.-