Do cheiro de infância trago os instantes antes da chuva tocar a terra, inconfundível lembrança.
Cheiro de mato, da chuva chegando, do dia quente que trazia cheiro daquela gente.
O pé de pitanga traz a tona um pouco do que senti nos dias esperando os frutos avermelharem naquela árvore perto do muro.
Das inúmeras escaladas rumo ao topo, em direção das mais doces e saborosas pitangas daquele pé que saboreou a minha infância.
Dos momentos deitada na calçada adivinhando desenho em nuvens e aguardando as estrelas surgirem para me perder em contagens infinitas.
Depois, levantar e correr atrás dos vaga-lumes, brincar de esconde-esconde, me perder por entre o tempo.
Dessas lembranças de infância, o cheiro de madeira da casinha da árvore que ficava no chão me acompanha.
Aquela menina travessa que batia a panela só para chamar a atenção de quem passava, meus olhos sempre recordam, mas a lembrança dos cheiros da minha infância me mantém viva. Não desse viver físico, mas do viver da alma, do espírito que não se deve perder.
De criança aprendi a sonhar, a trilhar caminhos imaginários e criativos na mente. Aprendi a ser feliz de um jeito inocente e sincero.
Dessa pureza fortaleço os passos da caminhada, daqueles dias trago no peito a vontade de querer mais.
Porque dia desses ao conversar com amigos percebi que são nesses tempos que começamos a moldar o caráter das pessoas que somos hoje.
Ter saudosismo pode prender no passado, mas pode trazer ainda uma força por resgatar aquela segurança que não se precisava ter, aquela capacidade de realizar brincadeiras sem chegar a lugar algum.
Aquele tempo livre depois do dever de casa, de um tempo em que se aproveitava muito mais do que cobrava.
De uma infância em que valia muito mais a pena arriscar-se do que prender-se.
Que ensina, ainda hoje, que viver intensamente pode acontecer agora, quando abrir os olhos e se permitir.
Depois, levantar e correr atrás dos vaga-lumes, brincar de esconde-esconde, me perder por entre o tempo.
Dessas lembranças de infância, o cheiro de madeira da casinha da árvore que ficava no chão me acompanha.
Aquela menina travessa que batia a panela só para chamar a atenção de quem passava, meus olhos sempre recordam, mas a lembrança dos cheiros da minha infância me mantém viva. Não desse viver físico, mas do viver da alma, do espírito que não se deve perder.
De criança aprendi a sonhar, a trilhar caminhos imaginários e criativos na mente. Aprendi a ser feliz de um jeito inocente e sincero.
Dessa pureza fortaleço os passos da caminhada, daqueles dias trago no peito a vontade de querer mais.
Porque dia desses ao conversar com amigos percebi que são nesses tempos que começamos a moldar o caráter das pessoas que somos hoje.
Ter saudosismo pode prender no passado, mas pode trazer ainda uma força por resgatar aquela segurança que não se precisava ter, aquela capacidade de realizar brincadeiras sem chegar a lugar algum.
Aquele tempo livre depois do dever de casa, de um tempo em que se aproveitava muito mais do que cobrava.
De uma infância em que valia muito mais a pena arriscar-se do que prender-se.
Que ensina, ainda hoje, que viver intensamente pode acontecer agora, quando abrir os olhos e se permitir.
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