A ALEGRIA INVADIU MINHA ALMA

A ALEGRIA INVADIU MINHA ALMA
Big Meu Lindo.

sábado, 2 de agosto de 2014

Tribo indígena isolada é massacrada na América do Sul


tribo indigena
Uma tribo indígena que vive perto da fronteira Brasil-Peru pode estar enfrentando violentos ataques de madeireiros ilegais e traficantes de drogas que estão explorando a região densa florestada, de acordo com um grupo de defesa.
Depois de anos vivendo em isolamento do mundo exterior, vários jovens membros dessa tribo indígena entraram recentemente em uma comunidade próxima radicada no Brasil. Através de intérpretes, eles contavam histórias terríveis sobre seus encontros nas florestas.

O massacre da tribo indígena não poupou ninguém

“A maioria das pessoas idosas foram massacrados por não índios no Peru, que atiraram contra eles com armas de fogo e incendiaram as casas da tribo indígena,” relatou um intérprete chamado Zé Correia ao Survival International, um grupo que defende os direitos dos índios. “Eles dizem que muitas pessoas de idade morreram, e que foram enterradas três pessoas em um túmulo. Eles dizem que muitas pessoas morreram e não podiam enterrar seus corpos. E por isso seus cadáveres foram comidos por abutres. Isso realmente é uma afronta aos direitos humanos”.
No final de junho, alguns membros da tribo indígena saíram da floresta e voluntariamente entraram em contato com as pessoas ashaninka, na aldeia de Simpatia, no Estado do Acre. A FUNAI, departamento de assuntos indígenas do Brasil, lançou um videoclipe deste primeiro contato ontem (31 de julho), que mostra os membros jovens da tribo trocando bananas e outros bens.

A saúde dos índio

Os representantes da FUNAI que estiveram em contato com esses índios constataram que essas pessoas haviam caminhado vários dias para Simpatia dentro das fronteiras do Peru. A maioria dos membros da tribo parecia saudável a uma primeira vista, mas depois de várias visitas, apresentaram sintomas semelhantes aos da gripe. Inclusive no início deste mês, sete deles foram tratadas por infecções respiratórias agudas.
As autoridades brasileiras também têm acompanhado o fato desta tribo ter tido encontros esporádicos com não índios, o que resultou em “perdas terríveis”, disse Fiona Watson, diretora e pesquisadora de campo da Survival International. Esses povos indígenas também tinham uma arma, alguns parafusos e outros itens que eles podem ter furtados de não índios, talvez de um campo de exploração madeireira, completou Watson.
A FUNAI obviamente está extremamente preocupada com a saúde dos índios, com possíveis ataques futuros, e com os relatórios de massacre a tribos isoladas.
De acordo com Watson, a organização também está preocupada com a capacidade dos governos do Brasil e do Peru de conter uma futura epidemia na região. Pessoas isoladas são particularmente vulneráveis ​​a doenças como a malária e a gripe, pois têm ainda menos imunidade às condições do que uma pessoa que vive em uma civilização como a nossa.

A prioridade

Segundo Watson, a prioridade não é treinar e enviar equipes de saúde especializadas ao local, mas sim aumentar monitoramento e proteção dos territórios de tribos isoladas de invasões.


A Survival International pediu ao Peru para investigar os relatos de um “massacre” e ao do Brasil para alocar mais recursos para a sua unidade de índios isolados para monitorar a região. [LiveScience]

Nenhum comentário:

Postar um comentário