OLIMPÍADAS
Torcida brasileira “adota” primeira indiana a competir na ginástica artística
COM chances de classificação, Dipa Karmakar foi quase tão aplaudida quanto as brasileiras
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Poucos prestavam atenção na apresentação solo daquela ginasta morena, vestida de verde e branco, na terceira rodada de classificação da ginástica artística, no domingo (7) à tarde. Naquele mesmo momento, a brasileira Lorrane Oliveira se exibia nas barras assimétricas e o Brasil estava em segundo lugar, o que lhe dava a esperança de uma participação nas finais femininas por equipe na ginástica artística.
Ao dar um salto, a ginasta caiu fora dos limites da área de competição e recebeu aplausos solidários da plateia. Era seu último exercício naquela tarde. Terminou sua apresentação cabisbaixa, mas quando o sistema de som da Arena Olímpica anunciou que Dipa Karmakar, de 22 anos, era a primeira ginasta indiana a conseguir se classificar para participar de uma Olimpíada, os aplausos solidários se transformaram em uma quase ovação. Dipa só foi menos aplaudida que as brasileiras.
Ao sair da área de competição, os atletas passam pela chamada zona mista. É ali que jornalistas têm a chance de conversar com eles. Queria entrevistar Dipa, a ginasta que levantou a Arena Olímpica, mesmo estando em 27º lugar entre as 34 atletas que haviam competido até aquele momento. Foi impossível. Na zona mista, Dipa foi cercada por um grupo de jornalistas indianos que lançavam um olhar atravessado quando eu me atrevia a tentar uma pergunta em inglês.
Consegui arrancar um olhar e um meio sorriso da ginasta, que via meus esforços para furar o bloqueio indiano. Mas nenhuma resposta. Depois de algumas tentativas de aproximação, um jornalista me afastou definitivamente do grupo com quem ela conversava. “Desista, ela não fala inglês.” Com a jornalista brasileira não foi possível se entender, mas, com o público, ela se entendeu muito bem.
OLYMPICS
Brazilian fans "adopts" first Indian to compete in artistic gymnastics
WITH chances classification, Dipa Karmakar was nearly as acclaimed as the Brazilian
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Few paid attention in solo performance that gymnast brunette, dressed in green and white, in the third round of the artistic gymnastics standings, on Sunday (7) afternoon. At that same moment, the Brazilian Lorrane Oliveira showed off the uneven bars and Brazil was second, which gave him hope of a stake in women's final of the artistic gymnastics team.
>> Technique, twisted and kisses to encourage girls gymnastics
By giving a jump, the gymnast fell out of the competition area boundaries and received supportive applause from the audience. It was your last workout that afternoon. He finished his presentation crestfallen, but when the sound system of the Olympic Arena announced that Dipa Karmakar, 22, was the first Indian gymnast to achieve to qualify to participate in the Olympics, the sympathetic applause turned into an almost ovation. Dipa was only less applauded the Brazilian.
On leaving the competition area, the athletes pass the so-called mixed zone. This is where journalists have the chance to talk to them. I wanted to interview Dipa, the gymnast who raised the Olympic Arena, despite being in 27th place among the 34 athletes who had competed so far. It was impossible. In the mixed zone, Dipa was surrounded by a group of Indian journalists who cast a leering when I dared to attempt a question in English.
Dipa Karmakar, Indian gymnast, talks to journalist (Photo: Cristina Grillo / EPOCH)
I could start a look and a smile gymnast half, I saw my efforts to pierce the Indian blockade. But no answer. After some overtures, a journalist pulled me definitely the group with whom she was talking. "Give it up, she does not speak English." With the Brazilian journalist was not possible to understand, but with the public, she understood very well.
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