Pato-mergulhão
Descrito pela primeira vez em 1817 pelo naturalista e ornitólogo francês Louis Jean Pierre Vieillot, o pato-mergulhão é um dos animais mais emblemáticos e raros do Cerrado.
Seu bico longo e serrilhado ajuda nos mergulhos de até 30 segundos onde captura peixes como o lambari. Vive em rios e riachos de águas límpidas, quase sempre com corredeiras e margeados por vegetação nativa. Por essas características, é reconhecida como espécie "bioindicadora". Ou seja, sua presença revela um ótimo estado de preservação dos ambientes.
Originalmente encontrado em muitas regiões no Brasil, Paraguai e Argentina, nas últimas décadas o pato-mergulhão tem sido registrado apenas em alguns pontos de Minas Gerais, Goiás e Tocantins. Poucos indivíduos foram observados há mais de uma década no Paraguai e na Argentina, onde não se conhece o tamanho das populações.
Também chamado de patão e pato-mergulhador, a espécie é extremamente sensível à degradação e perda de ambientes naturais. Entre as maiores ameaças a sua sobrevivência estão a destruição de matas ciliares e a degradação das margens e leitos de cursos d’água, uso de agrotóxicos em pastagens e lavouras (pois são carregados para os cursos d’água), mineração, barragens para geração de energia e outros fins e atividades esportivas ou turísticas mal planejadas.
As mudanças impostas ao Código Florestal Brasileiro também ameaçam a espécie, pois a lei permite agora menos vegetação nativa nas margens dos rios.
Ou seja, sem água limpa, sem alimento e sem ações rápidas e efetivas por parte do poder público e da sociedade, o pato-mergulhão estará fadado a desaparecer dos rios brasileiros.
Descrito pela primeira vez em 1817 pelo naturalista e ornitólogo francês Louis Jean Pierre Vieillot, o pato-mergulhão é um dos animais mais emblemáticos e raros do Cerrado.
Seu bico longo e serrilhado ajuda nos mergulhos de até 30 segundos onde captura peixes como o lambari. Vive em rios e riachos de águas límpidas, quase sempre com corredeiras e margeados por vegetação nativa. Por essas características, é reconhecida como espécie "bioindicadora". Ou seja, sua presença revela um ótimo estado de preservação dos ambientes.
Originalmente encontrado em muitas regiões no Brasil, Paraguai e Argentina, nas últimas décadas o pato-mergulhão tem sido registrado apenas em alguns pontos de Minas Gerais, Goiás e Tocantins. Poucos indivíduos foram observados há mais de uma década no Paraguai e na Argentina, onde não se conhece o tamanho das populações.
Também chamado de patão e pato-mergulhador, a espécie é extremamente sensível à degradação e perda de ambientes naturais. Entre as maiores ameaças a sua sobrevivência estão a destruição de matas ciliares e a degradação das margens e leitos de cursos d’água, uso de agrotóxicos em pastagens e lavouras (pois são carregados para os cursos d’água), mineração, barragens para geração de energia e outros fins e atividades esportivas ou turísticas mal planejadas.
As mudanças impostas ao Código Florestal Brasileiro também ameaçam a espécie, pois a lei permite agora menos vegetação nativa nas margens dos rios.
Ou seja, sem água limpa, sem alimento e sem ações rápidas e efetivas por parte do poder público e da sociedade, o pato-mergulhão estará fadado a desaparecer dos rios brasileiros.
Estima-se que existam apenas 250 indivíduos distribuídos na natureza de Minas Gerais (Patrocínio e Serra da Canastra), Tocantins (Jalapão) e Goiás (Chapada dos Veadeiros). Nessa última região, há registros desde os anos 1950.
Originalmente, sua área de distribuição era muito maior, incluindo o centro-sul do Brasil e partes do Paraguai e da Argentina. A região da Serra da Canastra se destaca como área-chave para a conservação da espécie, pois abriga a sua maior e mais bem conhecida população. Isso graças a estudos intensivos que têm sido conduzidos, principalmente, pelo Instituto Terra Brasilis.
Originalmente, sua área de distribuição era muito maior, incluindo o centro-sul do Brasil e partes do Paraguai e da Argentina. A região da Serra da Canastra se destaca como área-chave para a conservação da espécie, pois abriga a sua maior e mais bem conhecida população. Isso graças a estudos intensivos que têm sido conduzidos, principalmente, pelo Instituto Terra Brasilis.
Mallard Duck
First described in 1817 by the French naturalist and ornithologist Louis Jean Pierre Vieillot, the Merganser is one of the most emblematic and rare animals of the Cerrado.
Its long, serrated beak helps in dives of up to 30 seconds, where it catches fish like lambari. It lives in rivers and streams of clear water, almost always with rapids and surrounded by native vegetation. By these characteristics, it is recognized as a "bioindicator" species. That is, their presence reveals a great state of preservation of environments.
Originally found in many regions of Brazil, Paraguay and Argentina, in the last decades the duck-billed bird was recorded only in some parts of Minas Gerais, Goiás and Tocantins. Few individuals have been observed for more than a decade in Paraguay and Argentina, where population size is unknown.
Also called scoundrel and diver, the species is extremely sensitive to degradation and loss of natural environments. Among the major threats to its survival are the destruction of riparian forests and the degradation of the banks and beds of watercourses, the use of agrochemicals in pastures and plantations (for being transported to waterways), mining, dams for power generation and others not planned. purposes and sports or tourist activities.
The changes imposed to the Brazilian Forest Code also threaten the species, since the law allows less native vegetation along the river banks.
That is, without clean water, without food and without fast and effective action of public power and society, beetle-beak leather is destined to disappear from Brazilian rivers.
It is estimated that there are only 250 individuals distributed in the nature of Minas Gerais (Patrocínio and Serra da Canastra), Tocantins (Jalapão) and Goiás (Chapada dos Veadeiros). In the latter region, there are records since the 1950s.
Originally, its distribution area was much larger, including south-central Brazil and parts of Paraguay and Argentina. The region of Serra da Canastra stands out as a fundamental area for the conservation of the species, because it shelters its largest and most known population. This is due to the intensive studies that are being conducted, mainly, by the Terra Brasilis Institute.
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