A menina e a Borboleta.
Era uma borboleta grande. Era uma esperança maior. A borboleta era das estrelas. A esperança, da menina, na vontade de alcançá-la. Deixou brinquedos, coleguinhas, tudo, para correr atrás do que ainda não tinha em mãos, mas pelo amor que já lhe pertencia. A borboleta parava, a menina dava um passo, respirava, parava também. Contemplava seu jogo de cores, se agitando levemente.
Asas a moviam, a menina movida pela emoção de admirar a linda borboleta. A borboleta revoava, se eclipsava sobre si mesma. Era mágica, parada. Era magia, voando.
Lá vai uma menina, buscando borboleta no seu jardim. A quem encontra, fala de seu maior desejo:” você viu a borboleta? É bela demais, é grande, assim”.
Não lhe pergunte hoje se deseja guloseimas. Esqueceu tudo pelo que não consegue olvidar. No amor e na vida, quem ama não esquece. Quem esquece não ama. Lá vai ela, de vizinho em vizinho, de jardim em jardim. Nos portões espreita, imaginando ver. Vive todas as horas na esperança de uma só, quando finalmente a borboleta for sua. É um ser movido pela esperança.
As horas passam, a noite desce. Cada noite perdoa fracassos, desilusões. Apaga tudo, menos a esperança. Dentro da noite, a borboleta é sonho. Com ela a menina brinca de se esconder. Voa com ela, mais rápido que ela. Finalmente a tem na mão. Ela pousa livremente. Amor é arte de possuir- até em sonho.
Por vez, acordar é invalidar a felicidade que o sonho ofertou. Acordou tristinha a menina que dormia repleta de luz. Lá vai ela, novamente, em busca de tudo o que o sonho lhe deu e a vigília negou: “você viu, por aí, a borboleta iluminada?”.
Não me diga que jamais a alcançará. Uma criança pode ser infeliz sem a borboleta que busca. Mas infeliz será, sem a esperança de alcança-la.
Era uma borboleta grande. Era uma esperança maior. A borboleta era das estrelas. A esperança, da menina, na vontade de alcançá-la. Deixou brinquedos, coleguinhas, tudo, para correr atrás do que ainda não tinha em mãos, mas pelo amor que já lhe pertencia. A borboleta parava, a menina dava um passo, respirava, parava também. Contemplava seu jogo de cores, se agitando levemente.
Asas a moviam, a menina movida pela emoção de admirar a linda borboleta. A borboleta revoava, se eclipsava sobre si mesma. Era mágica, parada. Era magia, voando.
Lá vai uma menina, buscando borboleta no seu jardim. A quem encontra, fala de seu maior desejo:” você viu a borboleta? É bela demais, é grande, assim”.
Não lhe pergunte hoje se deseja guloseimas. Esqueceu tudo pelo que não consegue olvidar. No amor e na vida, quem ama não esquece. Quem esquece não ama. Lá vai ela, de vizinho em vizinho, de jardim em jardim. Nos portões espreita, imaginando ver. Vive todas as horas na esperança de uma só, quando finalmente a borboleta for sua. É um ser movido pela esperança.
As horas passam, a noite desce. Cada noite perdoa fracassos, desilusões. Apaga tudo, menos a esperança. Dentro da noite, a borboleta é sonho. Com ela a menina brinca de se esconder. Voa com ela, mais rápido que ela. Finalmente a tem na mão. Ela pousa livremente. Amor é arte de possuir- até em sonho.
Por vez, acordar é invalidar a felicidade que o sonho ofertou. Acordou tristinha a menina que dormia repleta de luz. Lá vai ela, novamente, em busca de tudo o que o sonho lhe deu e a vigília negou: “você viu, por aí, a borboleta iluminada?”.
Não me diga que jamais a alcançará. Uma criança pode ser infeliz sem a borboleta que busca. Mas infeliz será, sem a esperança de alcança-la.
Texto adaptado de F.Pereira Nóbrega.