A ALEGRIA INVADIU MINHA ALMA

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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Combate às mudanças climáticas não é danoso à economia, diz Dilma na ONU

President Dilma Rousseff defended today (23) at the Climate Summit, a global effort to expand investments in tackling climate change and said that Brazil is an example of that economic growth and environmental preservation are not contradictory.

"The costs to address climate change are high, but the benefits more than compensate. We need to reverse the logic that combating climate change is damaging the economy. The reduction of emissions and adaptation actions should be recognized as a source of wealth in order to attract investment and new ballast actions for sustainable development, "he said in a speech during the meeting. The summit, convened by the Secretary-General of the United Nations (UN), Ban Ki-moon, occurs in the organization's headquarters in New York, the 69th day of the General Assembly.

Despite the advocacy of global investments, Rousseff highlighted the principle of "common but differentiated responsibilities", which guides the UN climate negotiations. She recalled that the developed countries grew based on economies sustained by high emissions of greenhouse gases.

"We do not want to repeat this model, but we will not abandon the imperative of reducing inequalities and raising the standard of living of our people. We, the developing countries have equal right to well-being and we are proving that socially just and environmentally sustainable model is possible, "he said.
The President cited measures taken by the Brazilian government in recent years to reduce, primarily related to the decline in Amazon deforestation emissions of greenhouse gases.

"Over the last ten years, deforestation in Brazil was reduced by 79%. Between 2010 and 2013, left to launch into the atmosphere each year, on average, 650 million tons [of greenhouse gases] "listed. "Voluntary reductions of Brazil contribute significantly to the reduction of global emissions by 2020. The Brazil therefore does not announce pledges, shows results," he added.

Rousseff stressed that the natural disasters caused by climate change "have reaped lives and affected the economic activities around the world", especially among the poor in the urban centers. She cited the National Policy on Monitoring and Prevention of Natural Disasters as a Brazilian response to the problem. According to the president, to the end of this year, the government should launch the National Adaptation Plan.

Regarding the new global climate agreement will be closed at the 21st Conference of the Parties on Climate Change (COP-21) in Paris, Rousseff said Brazil defends an ambitious text, but that respects the differences between rich nations and countries development.

"The new climate agreement needs to be universal, ambitious and legally binding, respecting the principles and provisions of the Framework Convention [UN], in particular the principles of equity and common but differentiated responsibilities. This agreement should be robust in terms of mitigation, adaptation and means of implementation, "he pondered.

A presidente Dilma Rousseff defendeu hoje (23), na Cúpula do Clima, um esforço global para ampliar investimentos no combate às mudanças climáticas e disse que o Brasil é um exemplo de que crescimento econômico e preservação ambiental não são contraditórios.

“Os custos para enfrentar a mudança do clima são elevados, mas os benefícios mais que compensam. Precisamos reverter a lógica de que o combate às mudanças climáticas é danoso à economia. A redução das emissões e as ações de adaptação devem ser reconhecidas como fonte de riqueza, de modo a atrair investimentos e lastrear novas ações de desenvolvimento sustentável”, disse, em discurso durante a reunião. A cúpula, convocada pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, ocorre na sede da entidade, em Nova York, a um dia da 69ª Assembleia Geral.

Apesar da defesa de investimentos globais, Dilma destacou o princípio das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”, que guia a negociação climática na ONU. Ela lembrou que os países desenvolvidos cresceram com base em economias sustentadas por altas emissões de gases de efeito estufa.

“Não queremos repetir esse modelo, mas não renunciaremos ao imperativo de reduzir as desigualdades e elevar o padrão de vida da nossa gente. Nós, países em desenvolvimento, temos igual direito ao bem-estar e estamos provando que um modelo socialmente justo e ambientalmente sustentável é possível”, avaliou.
A presidente citou medidas tomadas pelo governo brasileiro nos últimos anos para redução de emissões de gases de efeito estufa, principalmente as relacionadas à queda do desmatamento na Amazônia.

“Ao longo dos últimos dez anos, o desmatamento no Brasil foi reduzido em 79%. Entre 2010 e 2013, deixamos de lançar na atmosfera, a cada ano, em média, 650 milhões de toneladas [de gases de efeito estufa]”, listou. “As reduções voluntárias do Brasil contribuem de forma significativa para a diminuição das emissões globais no horizonte de 2020. O Brasil, portanto, não anuncia promessas, mostras resultados”, acrescentou.

Dilma ressaltou que os desastres naturais provocados pelas mudanças climáticas “têm ceifado vidas e afetado as atividades econômicas em todo o mundo”, principalmente entre as populações pobres dos centros urbanos. Ela citou a Política Nacional de Prevenção e Monitoramento de Desastres Naturais como uma resposta brasileira ao problema. Segundo a presidenta, até o fim deste ano, o governo deve lançar o Plano Nacional de Adaptação.

Em relação ao novo acordo climático global, que deverá ser fechado na 21ª Conferências das Partes sobre o Clima (COP-21), em Paris, Dilma disse que o Brasil defende um texto ambicioso, mas que respeite as diferenças entre países ricos e nações em desenvolvimento.

“O novo acordo climático precisa ser universal, ambicioso e legalmente vinculante, respeitando os princípios e dispositivos da convenção-quadro [da ONU], em particular, os princípios de equidade e das responsabilidades comuns, porém diferenciadas. Esse acordo deverá ser robusto em termos de mitigação, adaptação e meios de implementação”, ponderou.


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