Por Amary Nicolau (da Redação)
O rinoceronte negro, que foi visto pela última vez em 2006, agora está oficialmente extinto, de acordo com as informações da maior rede de conservação do mundo, a International Union for Conservation of Nature (União Internacional de Conservação da Natureza). As informações são do Daily Mail.
Os ambientalistas culpam os caçadores e a a falta de um plano de conservação. Ao mesmo tempo, a organização adverte, que se nada for feito, as outras espécies de rinocerontes terão o mesmo fim, como os rinocerontes brancos da África e os rinocerontes-de-java procedentes da Ásia.
Simon Stuart, presidente da comissão de espécies sobreviventes da IUCN, afirmou que “No caso do rinoceronte negro ocidental e o rinoceronte branco, a situação poderia ser muito diferente se algumas medidas sugeridas tivessem sido implantadas. E essas medidas precisam ser reforçadas agora”.
Os rinocerontes negros foram alvos de uma caça intensa no século 20. Em 1930 a população dos animais começou a aumentar, depois que ações de preservação foram tomadas. Mas uma diminuição nos esforços para proteger a espécie levou a uma queda dos números.
Em 1980, a população desta espécie foi estimada em torno de 100 animais. Até 2000, apenas 20 rinocerontes negros sobreviveram, e um levantamento feito em 2006 não encontrou nem mesmo um rinoceronte negro.
Somente de 40 a 60 rinocerontes-de-java vivem em Ujung Kulon Park, na Indonésia. Não existe nenhum rinoceronte desta espécie em cativeiro.
A partir dos esforços, por parte da IUCN, de conservação do rinoceronte branco, estima-se em uma população de 20 mil animais hoje em dia.
A mais recente atualizção da Lista Vermelha de Espécies Ameraçadas da IUNC, analisou mais de 60 mil espécies de animais, concluindo que 25 por cento dos mamíferos da lista estão em extinção. E segundo a IUCN, não são somente os animais que estão em extinção, mas muitas plantas também.
Os animais que habitam os oceanos não estão de fora do relatório apresentado, incluindo cinco de oito espécies de atum que estão ameaçados, e 26 anfíbios recentemente descobertos, como algumas espécies de sapo.
“Nós sabemos que a conservação funciona se for executada em tempo hábil, mas sem uma vontade política forte em combinação com recursos direcionados, as maravilhas da natureza podem ser perder para sempre,” afirmou Jane Smart, diretora global de espécias da IUCN.
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