Viver é uma arte que nem todos sabem cultivar.
Há muita gente que pensa que vive, mas não vive, vegeta, ou pior ainda, não tem noção alguma do que seja viver.
A criatura que sabe viver traça, planeja aquilo que melhor lhe convém e caminha confiante em si mesma, sem esperar dos outros senão o razoável, porque, se exigir um pouco mais, passa por decepções.
Logo, só confiante em si próprio o homem pode vencer na luta.
A própria família é muitas vezes um ponto de interrogação, talvez doloroso, mas não deixa de ser um ponto de interrogação, porque, se a família tivesse a noção exata dos seus deveres de família, nela não haveria desinteligências, desentendimentos, todos se compreenderiam, todos se tolerariam, todos seriam amigos; mas, infelizmente, assim não é e, se entre aqueles que dizem
"o sangue é sangue" e "o sangue puxa",
não existe a verdadeira compreensão, muito menos se pode esperar dos estranhos, de criaturas completamente diferentes em educação.
Viver, pois, é uma arte que todos devem procurar cultivar com inteligência.
As criaturas são como são, ninguém as modifica, são todos diferentes, de categorias diversas, não podendo, portanto, ser aquilo que muita gente julga, pois cada um traz a sua bagagem espiritual e, de acordo com essa bagagem, desempenha o seu papel na Terra.
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