A ALEGRIA INVADIU MINHA ALMA

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Big Meu Lindo.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A procura de um anjo "!!!

"O menino voltou-se para a mãe e perguntou:

- "Os anjos existem mesmo? Eu nunca vi nenhum."

Como ela lhe afirmasse a existência deles, o pequeno disse que iria andar pelas estradas, até encontrar um anjo.

- "É uma boa idéia" - falou a mãe. "Irei com você".

- "Mas você anda muito devagar" - argumentou o garoto. "Você tem um pé aleijado".

A mãe insistiu que o acompanharia. Afinal, ela podia andar muito mais depressa do que ele pensava.

Lá se foram. O menino saltitando e correndo e a mãe mancando, seguindo atrás.

De repente, uma carruagem apareceu na estrada. Majestosa, puxada por lindos cavalos brancos. Dentro dela, uma dama linda, envolta em veludos e sedas, com plumas brancas nos cabelos escuros. As jóias eram tão brilhantes que pareciam pequenos sóis. Ele correu ao lado da carruagem e perguntou à senhora:

- "Você é um anjo?"

Ela nem respondeu. Resmungou alguma coisa ao cocheiro que chicoteou os cavalos e a carruagem sumiu, na poeira da estrada. Os olhos e a boca do menino ficaram cheios de poeira. Ele esfregou os olhos e tossiu bastante. Então, chegou sua mãe que limpou toda a poeira, com seu avental de algodão azul.
- "Ela não era um anjo, não é, mamãe?"

- "Com certeza, não. Mas um dia poderá se tornar um", respondeu a mãe.

Mais adiante uma jovem belíssima, em um vestido branco, encontrou o menino. Seus olhos eram estrelas azuis e ele lhe perguntou:

- "Você é um anjo?"

Ela ergueu o pequeno em seus braços e falou feliz:

- "Uma pessoa me disse ontem à noite que eu era um anjo".

Enquanto acariciava o menino e o beijava, ela viu seu namorado chegando. Mais do que depressa, colocou o garoto no chão. Tudo foi tão rápido que ele não conseguiu se firmar bem nos pés e caiu.

- "Olhe como você sujou meu vestido branco, seu monstrinho!", disse ela, enquanto corria ao encontro do seu amado.

O menino ficou no chão, chorando, até que chegou sua mãe e lhe enxugou as lágrimas com seu avental de algodão azul. Aquela moça, certamente, não era um anjo.

O garoto abraçou o pescoço da mãe e disse estar cansado.

- "Você me carrega?"

- "É claro" - disse a mãe. "Foi para isso que eu vim."

Com o precioso fardo nos braços, a mãe foi mancando pelo caminho, cantando a música que ele mais gostava. Então o menino a abraçou com força e lhe perguntou:
- "Mãe, você é um anjo?"

A mãe sorriu e falou mansinho:

- "Imagine, nenhum anjo usaria um avental de algodão azul como o meu..."

(William J. Bennett)
por QUANDO EU MUDO, O MUNDO SE TRANSFORMA

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