A Índia está dividida em 28 estados e 7 territórios (6 da união e um da capital), agrupados por regiões:
Himalaia (alaranjado), região montanhosa ao norte
Central (em amarelo no mapa), onde se situa a capital, Nova Déli
Oeste(verde), sendo Goa e Mumbai os destinos mais famosos
Sul(roxo) com Kerala e Tamil Nadu
Leste(azul), com Calcutá e Puri
Nordeste(magenta), a região mais distante
Cidades
Nova Déli
New Delhi, ou Nova Delhi, é o melhor destino para quem desembarca na Índia pela primeira vez.
Assim que você sai daquele ambiente artificial e padronizado dos aeroportos internacionais de todo o mundo, você já é arremessado ou tragado pela atmosfera tipicamente indiana.
Ao chegar em Delhi pela primeira vez todo mundo tem uma sensação do tipo “pegar ou largar,” amar aquilo de imediato e querer aderir à Índia, ou literalmente sair correndo de volta para o ar-condicionado do aeroporto e desejar pegar o primeiro avião de volta para qualquer destino.
Ao sair na rua você vai ver aquela multidão de pessoas calmamente sentadas para comer ou deitadas para dormir na rua, ou fazendo as suas necessidades fisiológicas, em meio àquelas vacas de rua que esmolam calmamente dos transeuntes, uma multidão de táxis querendo disputar você a tapa, de ambulantes, de curiosos, o barulho dos ônibus fumacentos avisando que já estão para partir, o cheiro de fritura no óleo de mostarda, de fogareiros queimando esterco de vaca seco e aquela algazarra que só existe mesmo na Índia.
Se você já sabe o nome do seu hotel e tem o endereço, combine no guichê de táxis pré-pago o preço da corrida e certifique-se que o motorista compreendeu bem o seu destino! Se não souber onde ficar sugiro que combine uma corrida até Pahad Ganga, um bairro próximo à estação ferroviária de New Delli (cuidado, pois existe outra estação bem mais distante chamada Old Delli), onde você vai encontrar hotéis bons e a preços módicos.
Descanse bem, pois chegar na Índia sempre é cansativo, devido ao tempo de permanência no avião, diferença de fuso horário e clima.
Em Delhi não deixe de conhecer o Main Bazar, a principal rua de comércio, a rua da prata no centro de Old Delhi (Chandni Chowk, um dos maiores emporios comerciais da Ásia), o monumento arqueológico de Purana Qila, o forte de Delhi (Forte Vermelho), o movimentado centro comercial e empresarial do centro novo (Connaught Place e adjacências), o Jama Masji (a maior mesquita da Índia). O templo de Lakshmi-Narayana é o mais rico de Delhi e é bem central, vale a pena conhecer.
As atrações de Delhi podem ser vistas em dois ou três dias, e Delhi é um lugar privilegiado para se pegar um trem para qualquer outro destino, ou um avião, fica perto de Agra, do Rajastão, das cidades turísticas e culturais do sopé do Himalaia, como Haridwar e Rishikesha e de outros destinos no norte a Índia.
Mumbai (antiga Bombaim)
Mumbai é a cidade mais ocidental e mais ocidentalizada da Índia, uma interessante mescla da antiga Índia com o moderno ocidente, o ponto mais próximo de uma possível “globalização” que inclua a Índia.
O aeroporto internacional esta em reforma (2008) e pode ser assustador se esse for o seu primeiro destino na india. A cidade pode ser um tanto assustadora para um ocidental, o trafego eh muito mais desorganizado que Delhi e a cidade nao tem jeito de cidade grande. Parece mais uma grande pequena cidade.
O aeroporto domestico é moderno.
Conheça Bollywood, onde são produzidos freneticamente os filmes indianos e as novelas locais, onde é possível encontrar os atores e atrizes famosas, além da badalada praia de Juhu Beach, a coisa mais alucinante em matéria de praia brega que um farofeiro poderia sonhar em conhecer.
Em Juhu há multidões de carrinhos de ambulante vendendo todo tipo de lembrancinhas, petiscos, coco verde, garapa, distribuídos por toda a areia por alguns quilômetros. Há camelos, pôneis e asnos de aluguel, binóculos para colocar o negativos das fotos que você pode encomendar por lá, crianças brincando na areia, banhistas em profusão e uma multidão indiana perambulando. Note que as mulheres por lá tomam banho de mar no interior de seus confortáveis saris! O curioso é que as mansões da praia têm enormes muros impedindo a vista para o mar e as fachadas das casa ficam de frente para a rua e não para o mar.
Há bons bazares de rua com comércio bem variado. Mas nada que se compare com o esplendor do Main Bazar de Delhi.
A não ser que você adore fazer milanesa na praia, o tempo de permanência em Mumbai deve ser de no máximo de uns 2 a 3 dias.
Calcutá (em bengali Kolkota) é um destino pouco recomendável para qualquer turista ocidental. A cidade é bem feia, caótica, com milhares de pessoas vivendo nas ruas, nas calçadas, na mais extrema miséria e indigência.
O trânsito é infernal, com milhares de ônibus produzindo uma fumaça muito espessa de óleo diesel, sempre lotados, ruidosos e caindo aos pedaços. Some-se a eles carros horripilantes da marca Ambassador, típicos da Índia, rickshas descalços, motos, moto-riqckshas, multidões de pedestres, todos circulando numa sujeira incrível produzida pelos plásticos em decomposição, fuligem, pó, palha, trapos e tudo que é detrito que se possa imaginar (não há coleta de lixo).
Os hotéis geralmente também são bastante sujos, mas há os de redes internacionais, relativamente caros para o turista de classe média.
Como destaques turísticos de Calcutá temos o palácio dos Vice-reis, que foi sede da Índia colonial inglesa, já bastante decadente e hoje um museu; a estação ferroviária, da época vitoriana e que já foi a maior estação ferroviária do mundo (Estação de Howrah); a ponte pênsil (Howrah Bridge) sobre o Ganges e o famoso templo da deusa Kali (Templo de Dakshineswar), em nome de quem a cidade foi erguida.
A uns oito quilômetros de Calcutá, pela margem ocidental está localizado o Jardim Botanico, com uma assombrosa figueira de Bengala, tão grande que se rivaliza com a árvore da Vida de Disney, mera cópia estilizada dessa árvore ancestral. Calcuta está no delta do Ganges e é contígua ao famoso Sanderbas (Sundara Vana, ou floresta encantada), lar do temido tigre de Bengala, do crocodilo de água salgada e dos macacos narigudos, hoje uma reserva ecológica.
Dizem que permanecer mais de 2 dias em Calcutá é um sofrimento que ninguém merece.
Goa
Goa é um estado no oeste da Índia que foi colônia portuguesa até 1961. Tem 3200 km2 (o menor estado da federação) e 1,4 milhão de habitantes, a maioria hindus e católicos. Com as melhores praias do país, atmosfera relaxada, arquitetura e culinária com muitas influências lusitanas,é considerado pelos turistas ocidentais o estado mais agradável, e pelos indianos o mais pacífico, da Índia.
Puri
"Puri" ou "Pur" é uma palavra que vem do sânscrito e que quer dizer "cidade" e existem várias cidades indianas como a designação "Pur" ou "Puri" e que são destinos turísticos famosos.
Algumas delas são as antigas cidades-estado, que foram “Rajs” ou principados do Rajastão e presididas por riquíssimos e excêntricos Maharajas (marajás), tais como Jaipur e Udaipur que são destinos obrigatórios para todos os turistas ocidentais que viajam à Índia e que estão relativamente próximas da Agra, onde se situa o famoso Taj Mahal.
Na costa do Golfo da Bengala, no estado de Orissa, existe um famoso centro de peregrinação hindu chamado Jagannatha Puri, atualmente um centro de turismo ocidental bastante freqüentado. As praias de Puri, de mar aberto, mar muito limpo e não poluído, estão repletas de pequenos hotéis e pousadas, o templo de Jagannatha é uma das relíquias da arquitetura hindu e acredita-se ser o templo mais antigo do planeta ainda em atividade.
O estado de Orissa é rico em tradições culturais e famoso pelos tecidos (os saris de Orissa são um dos estilos mais requisitados no Oriente), pela culinária do templo de Jagannatha, pelos parques e reservas naturais da fauna indiana (aves, tigres, rinocerontes, elefantes, etc), pelos templos e sua arquitetura e pelas suas inúmeras maravilhas naturais.
Outros destinos
Taj Mahal em Agra
Agra - cidade imperial, abriga o famoso Taj Mahal, o Forte Vermelho e muito mais
Mathura - cidade-berço de Krishna segundo a tradição
Varanasi (Benares)- cidade sagrada do Hinduísmo à beira do rio Ganges
Sarnath - outra cidade sagrada do Budismo (todas estas no estado Uttar Pradesh)
Rishikesh - paraíso dos praticantes de yoga, à beira do Ganges e do Himalaia, estado Uttarakhand
Bodh Gaya - cidade sagrada do Budismo à beira do rio Ganges, estado Bihar
Shimla - antiga capital de verão dos ingleses no Himalaia, atual capital do Himachal Pradesh
Dharamsala - o atual lar do Dalai Lama, perto da fronteira com o Tibete, no Himachal Pradesh
Srinagar - capital do estado da Caxemira, à beira do Lago Dal, região belíssima mas de história conturbada
Chandigarh - capital do Punjab, cidade planejada com urbanismo moderno de Le Corbusier; portal para o Himalaia
Pune - perto de Mumbai, muitas opções de terapias alternativas e yoga, portal para turismo de montanha com várias alternativas próximas
Kerala - estado considerado um dos maiores paraísos ecoturísticos do Planeta
Jaipur - capital do Rajastão, cidade dos marajás com muitos castelos e monumentos
Chennai - antigamente Madras, capital do Tamil Nadu, estado cheio de praias, cachoeiras e templos Hinduístas
O Sri Lanka, o Nepal e as Ilhas Maldivas são destinos turísticos interessantes e próximos, mas são na verdade outros países.
Entenda
Não creio ser prudente que um turista ocidental, em busca de atrações para os cinco sentidos se deslocando mundo afora, tente entender o que é a Índia, uma região que nem mesmo os místicos, filósofos e eruditos mais relevantes conseguem compreender.
Um país extenso, com mais de 3 milhões de quilômetros quadrados, com regiões contrastantes tais como desertos e florestas tropicais, savanas e cumes nevados, com uma população extremamente heterogênea, de mais de 1 bilhão de pessoas, com centenas de religiões e deuses, com centenas de línguas e dialetos, com diferentes culturas e algumas delas ancestrais, com uma literatura clássica monumental, abrangendo a filosofia, a arte, a fisiocultura, o espiritualismo, a medicina, as artes marciais, a matemática, a economia, a astronomia, o direito e todos os ramos do conhecimento humano, que influenciou os persas, os gregos, os fenícios, os romanos, os árabes e que foi a base ancestral da moderna cultura européia como a conhecemos, deve ser assaz difícil de ser compreendido.
O que recomendo é um profundo respeito e a determinação de não fazer julgamentos equivocados, intolerantes e acima de tudo ignorantes, a respeito de uma região tão singular como a Índia.
“Globalização” significa aceitar o mundo como ele se mostra, aproveitando a enorme facilidade de comunicações e de deslocamento que a tecnologia nos oferece, e ao mesmo tempo respeitar as diferenças culturais dos povos com quem nos relacionamos.
Não tem sentido um “brazuca” tentar proselitizar a cultura da feijoada com caipirinha e futebol num país de vegetarianos que não devem beber e que só entendem de críquete!
Chegar
Brasileiros precisam obter visto previamente para viajar à Índia. O consulado[1] em São Paulo (tel. 11 3171-0340/1) atende os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e os da Região Sul. A embaixada em Brasília, o resto do país. Custa R$ 145,00 e demora 3 dias úteis e 2 fotos 3x4 são necessárias, além da vacina contra febre amarela.
De avião
Não há vôos diretos do Brasil. As conexões mais usadas são via Joanesburgo (África do Sul), cujo custo beneficio é o mais atraente. Outras opcões existem, mas são mais caras e demoram muito mais horas de viagem. Londres, Amsterdam, Paris, Frankfurt e Dubai sao algumas delas.
De barco
De carro
De autocarro/ônibus
De comboio/trem
Circular
De avião
Mapa dos aeroportos da India
Ha boas companhias aéreas locais servindo todas as maiores cidades da India. Os aviões são geralmente novos e bem conservados, pontuais e as passagens baratas. Pode-se comprar os vôos diretamento nos balcões das companhias, pela internet ou em agências de turismo locais.
De barco
De carro
Jamais imagine dirigir um automóvel na Índia, o trânsito é simplesmente caótico, tanto nas cidades quanto nas estradas. A mão de direção é a inglesa, pela esquerda, mas ninguém parece levar isso muito a sério, as ruas estão sempre repletas de veículos de tração animal, com as motorizações mais diversas (camelos, búfalos, bois, cavalos, etc.), uma multidão de pedestres, rikshas, moto-rickshas, vacas, elefantes, macacos e várias outras entidades vivas disputando democraticamente o seu espaçao com carros, caminhões, tratores, motos, ônibus e tudo mais o que possuir roda.
O meio de locomoção vai depender da pressa, do destino e das condições climáticas. Para viajens longas o trem é o transporte ideal, para quem tem pressa, os aviões. Já os onibus são ruins, barulhentos e raros.
Nas cidades você pode viajar curtas distancias (até uns 5 ou 6 km) de rickshas, que são bicicletas com banco de passageiro; as distâncias maiores de motoricksha, que ao invés de bicicleta são triciclos motorizados que viajam um pouco mais rápido. São meios de tansportes baratos e abundantes, para ruas onde a velocidade do trânsito é sempre inferior a uns 5 km/h. Combine o preço do trajeto antes de embarcar e sempre peça um abatimento da ordem de uns 90%, o valor será mais ou menos uns 70% daquilo pedido pelo condutor.
De autocarro/ônibus
Esse é o pior meio de transporte da India. A maioria das estradas é de pista única, estreita, movimentada e com o asfalto esburacado. Os ônibus são enjenhocas ruidosas e fumegantes, com os seus diversos fragmentos unidos com cola, trapos, elásticos, borracha, chiclete e tudo o que grudar, e que vai se desfazendo com o chacoalhar da estrada. Se você preferir andar de ônibus por lá tenha muita convicção da reencarnação e muito pouco apego por esse seu corpo atual!
De autocarro/ônibus
Esse é o pior meio de transporte da India. A maioria das estradas é de pista única, estreita, movimentada e com o asfalto esburacado. Os ônibus são enjenhocas ruidosas e fumegantes, com os seus diversos fragmentos unidos com cola, trapos, elásticos, borracha, chiclete e tudo o que grudar, e que vai se desfazendo com o chacoalhar da estrada. Se você preferir andar de ônibus por lá tenha muita convicção da reencarnação e muito pouco apego por esse seu corpo atual!
De comboio/trem
Ferrovias da Índia
Para viagens longas os trens são insuperáveis. Há uma trama imensa de trens de passageiros para qualquer destino dentro da ìndia e as acomodações nos vagões são variadas, dependendo do preço que se pode pagar pela passagem. Vai desde um confortável vagão leito com ar condicionado (Air Sleep Class) até os vagões só com assentos de madeira (Terceira Classe). As viagens são seguras e você vai se integrando com os demais passageiros, que são sempre muito amáveis e curiosos, querem saber tudo a respeito de tudo sobre sua família, seu país, sobre sua impressão sobre a Índia, etc. Deve-se ter cuidado com gatunos que podem roubar a bagagem e é sempre bom levar água, frutas, pães e bolachas para comer pelo caminho, pois não há serviço de restaurante nos trens e as viagens pode levar alguns dias! Na verdade o servico de bordo dependera na classe e companhia escolhida, por tanto voce pode certificar-se antes.
Há um trem muito bom, que faz um giro turistico de uma semana por todo o Rajastão, conhecendo Agra (onde fica o Taj Mahal), Jaipur, Udaipur e outras cidades do Rajastão, que são verdadeiros sonhos das mil e uma noites, com palácios incríveis, fortalezas, templos, bazares, obras arqutetônicas grandiosas e magnificas, dos mais variados períodos da historia indiana. O pacote para esse trem, o Raj Express custa uns 400 dólares e pode ser comprado com antecedência em agencias de turismo. Recomendo esse percurso ao turista de primeira viajem que não esta familiarizado com a Índia.
Fale
O inglês e a chamada língua franca na Índia, onde existem 80 línguas oficiais, uns 400 dialetos e mais de 10 diferentes alfabetos. A maioria dos indianos, ao menos no Norte e na Bengala, têm um vocabulário de umas 80 palavras em inglês e você pode se arranjar facilmente para saber o preço das coisas, indagar onde fica algum lugar, que plataforma pegar o trem, para comer, etc. Mas não espere ter uma conversação em inglês, o que a maioria os indianos sabe de inglês é o inglês que as pessoas da rua no Brasil são capazes de entender.
Os indianos têm uma grande facilidade de se comunicar em qualquer língua, fazem tudo para ser compreendidos, e podem ter um vocabulário surpreendente com palavras do inglês, do russo, italiano, francês e de vários idiomas locais. Acho que a torre de Babel esta na Índia!
Se você souber algumas palavras e verbos mais usados em hindi, esse idioma associado ao inglês vai fazer de você um verdadeiro cidadão indiano!
Compre
Se existe um paraíso para compras, este paraíso é a Índia. Lá você encontra de tudo, roupas exóticas, roupas estilo ocidental, marcas de grife, artesanato indiano de prata, jóias, marfim, ouro, temperos, tinturas para cabelo, cosméticos, livros, incenso, arte sacra hindu, objetos para o ritual religioso, perfumes, louças, talheres e tudo o que alguém possa imaginar para todos os bolsos.
Lembre-se que a Índia sempre foi o país das especiarias, das tapeçarias, dos brocados, da seda fina e de tudo o que os nobres e endinheirados sempre desejaram possuir.
Um bazar indiano, como o Main Bazar de Delhi, é o sonho de consumo que você ainda não teve e que jamais poderia imaginar existir!
Coma
Se você for comer na rua o prato típico é o tali, que em hindi quer dizer prato feito. Vai ser uma porção generosa de arroz basmati (arroz aromático indiano, o melhor do mundo), dhal (uma espécie de lentilha ou ervilha), subji (um delicioso refolgado de legumes), chapati (o pão indiano que é muito parecido como o sírio) e chutnei (um picles) que pode ser de manga verde, pepino, ou outro vegetal qualquer.
Os hindus não comem carne, peixes, aves, ovos e coisas assim. A dieta é lacto - vegetariana para a maioria das pessoas. Em áreas onde há muçulmanos existem açougues vendendo carne de caprinos, ovinos e de frango, mas ninguém vai ousar a vender carne bovina em qualquer lugar da Índia.
Prefira os restaurantes strict vegetarian, que são os mais numerosos, limpos e tradicionais. Lembre-se que na Índia geladeira é um artigo que só se vê na TV e que uma comida a base de carne pode ser complicação seria para a saúde.
Evite comer na rua e leve sempre uma garrafa de água mineral. Verifique se a garrafa esta bem lacrada, pois água pirata é o que mais se vende na Índia! Nunca beba água de procedência ignorada, mesmo que engarrafada!
Em grandes centros como Delhi existem bons restaurantes, mas restaurantes são coisa rara no interior. Nas estradas e áreas rurais (a Índia é 70% rural) a palavra Hotel indica uma cabana onde há uma cozinha a céu aberto, onde se prepara e se vende o tali, e uma cama do tipo sapoy, ou cama indiana de juta e madeira, para você repousar a cesta depois do almoço.
Dizem que o prato principal da Índia é a pimenta e suas variações, como pimenta com arroz, com dhal, com subji, pimenta empanada, frita, assada, cozida, pimenta ao molho de pimenta, etc. Para os sensíveis, cuidado!
De um modo geral, a comida é excelente e muito barata, um tali de rua custa umas 25 rúpias, coisa de um real!
Se estiver viajando, cuidado! Leve pães, bolachas, frutas e água, muita água. Você pode não encontrar nada para comprar e comer, mesmo tendo todo dinheiro do mundo em seu poder!
Beba e saia
Bebidas alcoólicas são tabu tanto para hindus quanto para muçulmanos, mas o que mais se vê são as lojinhas de bebidas, onde se vende wisky indiano da pior qualidade. As pessoas bebem escondidas, mas bebem muito. Há bares que são para nos uma piada - o sujeito entra pede uma bebida no balcão e vai se sentar numa mesa. O garçom traz a bebida disfarçada num recipiente qualquer e o sujeito bebe rápida e disfarçadamente, paga a conta e sai bem depressa! Não espere nenhuma emoção num lugar assim.
Claro que isso tudo dependera da cidade em que esta. Em Mumbai existe vida noturna e bons bares (inclusive o Leopold Cafe desde 1857). Normalmente sera relativamente caro beber nos bares/discos (nao menos que 100 rupees por 600ml de cerveja). Em Goa tambem pode-se encontrar diversas opcoes.
Os melhores programas são os templos, cheios de vida e misticismo. Visitar templos hindus é um bom programa na Índia, nas imediações sempre existe uma feira vendendo guirlandas de flores maravilhosas, frutas, doces, cereais, incenso, velas, tudo para serem oferecidos para as deidades dos templos. Muitos templos servem a prasada das deidades, refeições gratuitas que são os pratos oferecidos aos deuses, verdadeiras jóias culinárias e imperdíveis
Durma[editar]
Cidades grandes como Delhi, Mumbai (Bombain) e Calcutá, possuem bons hoteis, para todos os gostos e bolsos. Para os endinheirados há hoteis de redes internacionais como o Sheraton, Hilton, etc. e também hoteis para a classe media, na faixa de 50 dólares, ideais para turistas estrangeiros que estão indo a Índia com disposição de conhecer o pais e se misturar com os locais. Em Delhi, próximo da estação de New Delhi (Pahad Ganga), há hoteis na faixa de 10 dólares, muito confortáveis e seguros, úteis para quem pretende viajar de trem em poucos dias e que antes deseja conhecer as atrações de Delhi.
Em cidades históricas e sagradas existem as dharmashalas, ou hospedarias religiosas, que oferecem vagas a todos os visitantes com ótimas acomodações e com preços na faixa de uns 5 dólares. Existem milhares de dharmshalas em Varanasi, Haridhar, Rishkesha, Vrindavana, Mathura, Jagannatha Puri, Citrakut, nos centros de peregrinação dos Himalaias e em muitos outros lugares sagrados para os hindus.
Aprenda[editar]
Yoga e filosofia hindu em Haridwar, Rishikesha e Varanasi (Benares). Nestes locais ha vários ashrams e todos aceitam ocidentais que tenham interesse em aprender yoga, sânscrito, filosofia, religiões, medicina ayurvedica e outras disciplinas clássicas indianas. Sempre é bom se informar com antecedência sobre a idoneidade do ashram, pois o que não faltam são vigaristas dando cursos sem pé nem cabeça para ocidentais crédulos!
Trabalhe[editar]
Dificilmente um ocidental trabalharia na Índia. Os salários não são muito atrativos. Um policial raso ganha cerca de 4000 rupees (fonte: Mumbai Maximum City), estagiario na maior empresa de software da India ganha cerca de 20.000 rupees e há todo tipo de subemprego, vida miserável e dificuldades inimagináveis mesmo para o brasileiro mais pobre. De um tempo para cá as condições de vida para o povo melhoraram um pouco, mas na Índia há o problema das castas, dos intocáveis, da valorização do desapego e da pobreza como virtudes a serem seguidas, e outros aspectos culturais que tornam a economia e as condições sociais da Índia muito difíceis de serem avaliadas pelos ocidentais.
Segurança
Não há crimes violentos como os praticados pelas gangues de traficantes como no Brasil, nem tantos roubos e assaltos.
Um turista comum deve ter a precaução de aparentar ser um indiano no modo de trajar, o que não é difícil, uma vez que os indianos atualmente usam trajes do modelo ocidental. Mas verifique que a maioria traja calças marrons e camisas beges, é que outras cores podem confundi-los com padrões de castas, de intocáveis e de coisas ruins e proibidas. Evite andar de jeans azul, uma roupa e cor que caracterizariam a sua procedência. As mulheres, mesmo se estrangeiras, ao usarem sari ou punjab passam a ser consideradas indianas e podem circular pela Índia mais tranquilamente.
Homens podem andar livre e despreocupadamente na Índia, mas as mulheres ocidentais são consideradas alvos sexuais fáceis e irão sofrer com as mãos atrevidas de galãs indianos. Mas nada muito a serio e nem mesmo muito freqüente.
Cuidado com as bagagens especialmente em trens, use sempre um cadeado nas malas e prenda-as nas ferragens das camas ao deitar para dormir. Cuidado com a carteira. Punguistas são comuns e bem rápidos.
Todo mundo sabe que na Índia as vacas são sagradas e tratadas com o máximo de respeito, mas pouca gente sabe que os ratos desfrutam do mesmo status. Eles andam por toda parte, inclusive quartos de hotéis 4 estrelas, e o indiano comum trata as aparições deles como um bom presságio, um sinal de boa sorte iminente, ou seja, nunca um indiano normal vai maltratar um rato, ou deixar um ser maltratado por um "ferenghi". Reflita bem sobre as implicações práticas deste fato em sua viagem.
Gangues de macacos são perigosas, roubam e exigem resgate de óculos, bolsas, lenços e tudo o que possa ser arrancado das mãos com facilidade. Cidades indianas são apinhadas de primatas!
Você pode ser enganado com facilidade na conversa, no valor da mercadoria, na qualidade do produto, na melhor escola da antiga malandragem brasileira. Os indianos são os reis da conversa mole!
Saúde
Cuidado com a água, é através dela que se pega a maior parte das afecções intestinais na Índia - salmoneloses, intoxicações e ate mesmo cólera. Não coma de ambulantes de rua e em lugares suspeitos, prefira alimentos recém preparados e feitos na sua frente, como os talis dos restaurantes da rua.
A malária esta sempre presente, principalmente nos meses das monções (de junho a outubro), use cloroquina diariamente como preventivo.
Respeite
Tire os sapatos para entrar nos templos hindus. Se for comer com as mãos use sempre a mão direita. Não toque nas mulheres (ou nos homens se você for mulher). Evite encarar as pessoas ou olhar nos olhos delas.
Mantenha contato
Mesmo em locais remotos há quiosques que possuem um telefone fixo com máquina registradora funcionando como telefone público, de onde se pode fazer chamadas locais, DDD e DDI, para telefones fixos e móveis. Nestes locais tambem se pode enviar fax, fazer fotocópias e alguns já possuem lan houses.
As companhais aéreas costumam solicitar que se confirme a resrva do vôo de volta por telefone ou pela internet com até 48 hs de antecedência. Lembre-se queos voos com destino ou saindo da Índia vivem lotados e é arriscado perder o vôo em caso de não confirmação.
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